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quarta-feira, 7 de maio de 2025

Mais aprendizado pessoal


Em toda filosofia espiritualista ou próxima disso que queira explicar a vida, seja ela auto denominante religião ou apenas uma ciência, se fala dos atributos do espírito onde o caráter, o bom senso e demais aspectos possuem valores diferenciados segundo seus princípios básicos. Nada posso criticar sobre essas condições de aprendizado porque cada uma delas possuem suas razões e fundamentos para se justificarem. Com o tempo aprendi que devo respeitar estas diferenças e compreendê-las segundo a forma pessoal o que elas entendem destes atributos, mesmo que eu pessoalmente não aceite algumas por apenas discordar ou já ter vivenciado e descoberto que não foi daquela forma minha vivência conforme explicado.

 Aprendemos seus conceitos e até supomos quais seriam as sensações se não passarmos por alguma delas. A arte flamenca ensina passar por emoções "emprestadas", aquelas que não vivemos mas nos solidarizamos a elas e ficamos empáticos.

Estes dias passados vivi a misericórdia. É um ato digno de total desprendimento, empatia e libertação por amor. Mas confesso que dói demais! Aprendi e descobri muito antes disso o valor que a vida tem em todos os aspectos e de como tudo e todos estão conectados as diversas camadas da espiritualidade.

Misericórdia dói mais que perder alguém que se ama por meios naturais.

Eutanásia é, segundo a explicação mais simples, a interrupção da vida por outrem para aquele que não tem mais perspectivas de recuperação de sua enfermidade e poder desfrutar, ainda que com poucas possibilidades, da vida como um todo dentro das limitações deste momento. Literalmente é vegetar por ter seus pulsos cardíacos e/ou mentais obrigados a funcionar por forma química ou mecânica sem proveito algum para absolutamente nada. Há filosofias espiritualistas que creem na necessidade de resgate pela dor deste momento que; ainda que de forma muito dura, faz até sentido pra quem pensa, concorda e age assim quando se trata de seres humanos. Espero não passar por isso; até porque nossa legislação considera isso um crime.


Eu vivi isso com um animal. Coragem foi um pinscher que resgatei da Suipa do RJ para sanar a depressão de outro pet que tive, a Lola, a quem surgiu em minha vida para me ajudar a me recuperar da minha depressão. Deu certo em todos os casos! Lola se foi pelo seu aspecto idoso e fragilizado. Mas Coragem foi de outra forma.

Pelo caráter desconhecido de seus genitores, quero dizer que desconhecia por ser um pet abandonado,  ele herdou uma artrose que atacou seus quadris, uma vesícula que eventualmente se manifestava deficiente, crises convulsivas de largo espaçamento e um coração fisicamente fragilizado. Sua avançada idade intensificou a artrose e trouxe a cegueira quase total, deficiência auditiva e dentes caindo pelos tártaros não tratados. Como ele foi forçado a tomar muitas medicações pela boca e eventualmente entrava em convulsão, eu não consegui ao longo da vida fazer o devido tratamento caseiro e muitos menos com especialista haja vista que até o próprio e natural nervosismo de estar com estranho (veterinário) poderia desencadear outra convulsão. Durante toda sua vida consegui esse controle com o uso de um remédio fitoterápico aplicado quando suas convulsões surgiam quase do nada! Mas infelizmente não era pra ser usado antes de uma crise porque ela nunca avisava quando viria. Com isso, alguns de seus dentes inflamaram. Um canino caiu num espirro e o tenho comigo como relicário. Sua taxa de leucócitos estava muito acima do que poderia suportar um animal daquele porte, possuía um pouco de anemia e sua taxa de uréia não estava tão alta, mas aumentava a gravidade de tudo por virar um tóxico em sua corrente sanguínea alterando o hálito para pior e misturado com o odor da infecção, seu cérebro perdia as conexões trazendo uma demência acentuada pela idade avançada dele. Já não se alimentava há 4 dias e água só com muito custo por insistência minha, ou seja, visível quadro de desidratação e desnutrição. Para não deixar em branco, Coragem tinha dieta orgânica controlada e feita por mim. Enquanto conseguia, comia livremente até 4 vezes ao dia. Apenas chorava pedindo ou em caso de minha presença me encaminhava direto para seu pratinho indicando com a cabeça como se dissesse "quero comer". Algo que nunca tinha tinha visto... Fui seus pés por um bom tempo.

Seu quadro de saúde foi piorando com o tempo conforme dá pra perceber no parágrafo acima e vivi 10 dias intensos de total atenção a ele e com quase 2 horas de sono interrompidos por dia neste ciclo. Também não reclamo disso e nem do esgotamento físico que isso me trouxe porque isso é questão de tratamento adequado para me recuperar. Mas era o mínimo que podia fazer por ele como amor e agradecimento e companheirismo por seus quase 15 anos comigo.

Trago aqui o relato dessa minha dificuldade de digerir melhor o que tive que escolher por ele passando por cima de alguns valores que tinha. Sempre consoante aos aconselhamentos, explicações  e esclarecimentos precisei pensar na vida dele, seu futuro com tratamentos e, principalmente, a qualidade do pouco de vida que poderia ter e desfrutar pela frente após isso.

Escolhi a eutanásia de forma consciente pensando nele e não em mim. Foi tudo muito tranquilo e apoiado pela minha irmã e surpreendentemente com o maior apoio de todos, a Matilda. Outra pet mais nova e companheira do Coragem nestes anos que estiveram juntos. Matilda estava colada comigo durante o processo.

Matilda ao meu lado e eu com Coragem no colo minutos antes do processo. Ela ficou até o final. Desconhecia deste registro até agora há pouco.

Inúmeras vezes precisei ser as pernas e as forças do Coragem para atividades básicas da vida. Inúmeras vezes estive com ele em meu colo e mesmo cego a olhar com os olhos da alma. Era um poço de ternura esses momentos nossos. Quando analisei as possibilidades escolhi a eutanásia. Passei a noite de domingo para segunda com ele no meu colo. Chorei demais, questionava a mim mesmo o quão justo, certo e honesto estava sendo, se era essa a melhor saída, se eu tinha o direito, o dever e/ou a obrigação de ir por esse caminho e principalmente me senti extremamente mau quando pensei em prolongar sua vida. Isso me remeteu a um ato muito egoísta querendo apenas ele mais tempo vivo do meu lado. A prioridade era ele o tempo todo! Imediatamente cortei esse egoísmo e me sobrou a eutanásia.

Misericórdia... literalmente eu senti o que é esse ato. Coragem se foi nessa segunda dia 05 de maio e foi cremado. Não tenho problemas com a morte dos queridos, sinto normalmente as emoções e sei que um dia esse luto passa e sigo a vida. Me dói intensamente pedir pra abreviar a vida dele. DELE! Entendo bem o que seria o futuro caso seguisse tratamento e etc.

Mas ainda estou digerindo isso... essa dor da misericórdia... não desejo isso para ninguém!

Coragem não foi minha primeira e nem a segunda experiência com partida de pets. De qualquer forma eram vidas e tiveram seus valores...

Misericórdia dói.

E muito!

Luto agora pra transformar essa dor em doces e deliciosas saudades que Coragem trouxe em sua existência. Me mostrou de forma mais intensa o poder da vida, a impotência humana e a importância de todos os seres vivos, Uma profunda lição que estou tomando e que já foi aumentada pela minha natural luta e sobrevida após mais de 30 anos conviver com o HIV e ter tido, ainda que por alguns minutos, uma menina com meses de nascida em meu colo, soronegativa de pais soropositivos. Ali a vida gritou de novo pra mim.

Coragem me fez ver a vida por outro lado e intensificou o valor dela através dessa liberdade por amor pela misericórdia.

Dói... mas em breve poderei explanar e ensinar a outros o que é essa sensação angustiante e aflitiva no início mas que tende a se resolver no alívio dele e no meu amor desprendido e liberto.

Dói, mas vai passar...

Coragem está com Lola...


domingo, 15 de dezembro de 2024

E se vai minha amiga...

Cito Cristina da Costa Pereira em um livro onde relato como a conheci, minha admiração e respeito por ela e de como nos tornamos amigos por conta dos ciganos; grupo social ao qual ela teve muita aproximação durante 30 anos e cuja relação ela dedicou 7 dos 13 livros que escreveu para ajudar e tentar acabar, ou diminuir, os preconceitos com eles.

Em algumas conversas repetia a pergunta a ela: por que os ciganos? Ela dizia também não saber e talvez houvesse algo espiritual a ser resolvido. Mas ainda assim não gostava que tocasse no assunto.

Com os livros, palestras que deu em vários ambientes incluindo alguns acadêmicos ela deixou claro e de maneira inteligente e peculiar aquilo que desconhecemos da etnia. Com outros livros publicados e alguns premiados, ela fez o que veio fazer... ser professora de literatura e revisora de livros para grandes editoras.

Participei de um de seus livros contando como é meu processo criativo com arte. Estou na 2a edição do "A inspiração espiritual na criação artística", uma pequena exposição do qual me senti lisonjeado em participar.

Cristina não gostava de estrelismos e se esquivou de muitas situações para proteger os ciganos das distorções culturais que fazem até hoje.

Participou da fundação do CEC, o primeiro Centro de Estudos Ciganos da América Latina junto com o famoso violinista Mio Vacite, o cigano e doutor em música Antônio Guerreiro e Marcos Rodrigues assim como outros ciganos. 

Ah como tive o prazer de estar em quase todos os eventos sobre a etnia que ela participou...

Em agosto deste ano Cristina teve complicações de saúde sendo internada num dia e falecendo no outro. Por mais que eu entenda e aceite as regras da vida, mesmo assim sua partida mexeu comigo.

Sou extremamente grato por esse privilégio de ter convivido com ela, ter acesso a alguns membros da etnia e por ter aprendido tanto com ela, uma sábia mulher que usou de algumas resiliências da sua vida para deixar um legado ao seus seguidores, aos ciganos e à seus familiares. 

Cristina, te amo!

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Refletindo o mundo atual



Tudo hoje está estremo, radical e cheio de distorções da realidade. Ou estão transformando a realidade para ser a nova referência da vida? De fato, é fácil perceber isso com os padrões de beleza na história da humanidade. Mas hoje em dia ser "baranga" através da disformia pelas suscetivas plásticas é uma das coisas atuais. Apenas um exemplo daquilo que falo...

Aprendi com o tempo ser mais empático, aceitar e respeitar as diferenças e dar maior limites em algumas convivências. Uma amiga bem disse que aprimorar os conhecimentos aumenta o nosso processo seletivo natural e as dúvidas ficam mais refinadas. Às vezes nos afastamos de pessoas que persistem em destratar os outros para se auto-afirmarem em alguns pontos da vida. Já não tenho paciência pra essas pessoas e aumentei meu limite com elas. Ainda assim, as respeito por serem e pensarem assim. Na verdade eu me distancio daquilo que considero nocivo pra mim. Simples assim...

As filosofias que adentrei até os dias de hoje quase sempre acusam umas as outras de estarem "abaixo" da sua evolução, inferiores e de serem materialistas ou até mesmo de denegrirem a outra divergente para afirmar a sua ser a única correta. Seja diferente e te distancio de mim. Basicamente é isso que vejo hoje. Ainda tem aqueles que te diminuem por ser de outra filosofia e algumas vezes mudam até sua forma de convivência por isso. Isso só dói em mim quando quem age assim comigo são pessoas que gosto muito. Mas faz parte da vida respeitar e entendê-las.

Cansei de ser julgado por isso... não pesa mais hoje estes julgamentos como eu achava antigamente. Pra mim basta não fazer maldades com os outros que já ganhou meu respeito. No mais, os que usam dessa arma pra existirem eu quero total distância. Então deixo a pergunta: aonde o outro está errado?

Relembro alguns fatos históricos e hoje se repetem com a primazia da atualidade do século em que vivemos. Mas o que mais me chama a atenção é o valor e as referências de vida que mostram, pregam e impõem hoje. Quando se chega a determinado nível apenas resta (de novo) respeitar os outros. Meu limite está em que não me forcem e nem interfiram na minha jornada e forma negativa porque afasto imediatamente.

E ser assim incomoda quando se expõe ou não ajo como a maioria dos coletivos sociais. Então me afasto e não me exponho. Isso é apenas uma forma de preservar aquilo que conquistei e aprendi e que me é salutar em minha jornada pessoal da vida.

O mundo está chato em quase todas as partes. Então farei o melhor possível pra ficar bom, ao menos pra mim, e expandir para outros. Da mesma forma que penso assim vejo outros agindo dessa forma. A empatia é uma ótima ferramenta pra entender e respeitar o outro e a generosidade eu só aplico quando posso e percebo que valerá a pena.

Existe um jargão em inglês que diz "time is money"(tempo é dinheiro) e que releio como como "tempo é precioso" e quero aproveitá-lo com melhores escolhas e tentar sempre errar menos possível e sofrer menos possível. Meu pai dizia que ser feliz é a meta e que eu deveria buscar a minha felicidade. Depois de 24 anos de falecido vejo como suas sábias palavras fazem sentido. Essa foi a forma mais carinhosa que ele teve pra dizer-me que a vida vale a pena e que é o melhor que se pode fazer com uma boa conduta e bons exemplos a seguir, repetir e espalhar. Acredito que faço o que posso dentro das minhas possibilidades e daquilo que acredito ser bom sem macular os que estão ao meu redor.

Resta então ser mais seletivo neste mundo tão extremista de hoje e tão repleto de bizarrices de toda espécie. Se não faço maldades então já tenho algum lucro...

terça-feira, 22 de outubro de 2024

Excessos Contemporâneos

Desde que me entendo como um ser responsável pelas minhas escolhas entendo também das suas consequências. 
De fato o mundo externo do convívio em sociedade mostra como age e pensa a maioria. O resto? Se junte ou seja segregado. Literalmente assim atualmente. Um momento polarizado onde aspectos da humanidade estão com seus extremos aflorados numa tentativa de imporem-se uns aos outros à base da voz mais alta.
Já me sentia fora de círculos por pensar e agir mto diferente da massa reinantes no meu passado não tão distante e agora então...
Está difícil ter que lidar com estes excessos em todos os setores da vida.
Tudo está mais visível pelo lado negativo, mais admirado, seguido, idolatrado e, quase sempre distorcido à favor dessa energia nociva.
Tudo que levei décadas estudando, refletindo e selecionando parece ruir... sobra pouco ou quase nada. 
Até as fontes de onde bebi tem mtas pessoas nocivas por conta do nível espiritual delas.
Não existe nada mais salutar do que aquilo que considero de bom caráter. Aliás,  sempre falo nisso. 
A meu ver, em qualquer lugar existe gente assim. Gente boa e gente ruim. Basta encontrar as boas e esse é o difícil!
Sabe o filme "Advogado do Diabo" com o gde Al Pacino? A frase final do filme é exatamente o que acontece hoje. Um filme fictício mas com fundos reais da humanidade. O "dêmo"? Ótimo personagem mediando isso...A sedução. Veja e entenderá.
Olhando na nossa história sempre houve ciclos ruins para que outro melhor surja. Acho que vivemos o início de um assim, um ruim. 
Me sobrou ser educado, mais tolerante e com muitos limites.
E essa vontade de ver tudo e todos felizes me traz o falador à tona outra vez.  Mas percebo que desta vez as falas boas que acredito não servem. Respeitarei os momentos pessoais das descobertas e de resignificação dos valores deles. Então é hora de fazer apenas silêncio, observar e, se necessário, afastar temporariamente mas cercando-me daquilo que considero bom mesmo que seja pouco porque o pouco que for bom será melhor do quê estes excessos que vejo. Seja ambientes ou pessoas. Meus ouvidos passarão a escutar mais pq são dois! Mais do que a boca que fala que é uma só... é engraçado isso pq me lembra os macaquinhos famosos e que hoje podem ter duplo sentido.
Na verdade ainda aprendo qdo não falar, não ver e não ouvir. Um grande exercício desafiador qdo sou aquele que gosta de gente, de pessoas e de estar em grupos. Aliás,  grupos... como diminuí os meus de forma absurda!
Prevenção de sofrimentos desnecessários. É isso!

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

Bata de cola: mais erros


Existem muitas modelagens, várias formas e tamanhos de babados e inúmeras combinações têxteis para criar a sua Bata de cola. Porém alerto para algumas dicas.

Tecidos muito fluidos (molengas demais) ou translúcidos necessitam de algum forro como tafetá,  oxfordine ou similar. Tome cuidado para não colocar outro tecido muito armado ou pesado para forrar. Isso pode interferir no manuseio com a influência do peso final. 

O desenho dos babados podem seguir inúmeros traçados segundo gosto do estilista ou exigência da cliente, mas leve em consideração sua estrutura física como altura e peso para ter uma escolha de tamanho do babado e seu desenho (divisão das camadas) de forma a ficar harmônico e dar um belo visual. Não exagere na quantidade se você for iniciante no estudo da bata. Eu costumo indicar babados com tamanho de 15cm ou 20cm, com desenho de 3 camadas na frente e de 7 a 9 camadas na cola. Mas isso tb é variável. Converse com seu estilista.

Também leve em consideração a qualidade do tecido usado nos babados porque existem alguns movimentos onde a cola fica invertida e se arrasta com determinado movimento. Dessa forma tecidos muito finos ou de baixa qualidade como o cetim podem rasgar com facilidade. Um bom estilista saberá te orientar sobre as várias qualidades disponíveis no mercado nacional. 

Em caso de um bom tecido, ou seja, resistente e opaco, não há necessidade de forração de suporte para o corpo da bata.

Para a parte de baixo existem algumas opções. Em particular eu não adoto nenhum tipo de tecido por não dar um bom suporte e por não ter boa resistência à abrasão, ou seja, suportar serem arrastados no chão. 

Esteja atento ao mercado têxtil nacional para escolha de cores, estamparias e tipos de tecido. No máximo se inspire nas fotos mas veja com seu estilista de confiança aquilo disponível no mercado e que poderá adaptar ao seu gosto. No mais se lembre que, quanto mais detalhes e apliques a sua Bata tiver mais caro será o preço final.

Respeite e valorize quem faz sua Bata com estes cuidados porque é um trabalho artesanal, muito trabalhosa e que exige muito tempo na dedicação. Este é o motivo pelo qual uma bata tem custo alto. Uma confecção não se melindrará a te orientar nisso. Evite as que evitam lhe acessorar na sua compra. 

Também jamais reclame quando a reforma de uma bata for alta! É quase o mesmo trabalho de uma nova. Ainda mais se existem muitas correções, quando possíveis, para transformar sua Bata em funcional, ou seja, que te permita ser usada durante um baile e possibilite os típicos movimentos atuais.

No perfil da Flamenco y Modas tenho uma live onde falo sobre outros detalhes.
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